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4 de ago. de 2021

Secretários de Fazenda reagem contrários ao novo texto da Reforma tributária

Os governadores não gostaram da nova versão da reforma tributária e, por meio do Comitê Nacional dos Secretários de Fazenda dos Estados e do Distrito Federal (Comsefaz), fizeram apelos, nessa terça-feira, para a Câmara Federal rejeitar o novo texto substitutivo ao Projeto de Lei 2337/2021, que altera a tributação do Imposto de Renda (IR).

Segundo os secretários da Fazenda, a nova versão do substitutivo, apresentada na segunda-feira pelo deputado federal Celso Sabino (PSDB-PA), relator do projeto, mantém perdas de receitas no valor de 26,1 bilhões aos estados e municípios a partir de 2023.

O Comsefaz, por meio de nota, destaca que a nova proposta de reforma tributária agrava os problemas do federalismo brasileiro, concentrando ainda mais recursos públicos na União e sujeitando os entes nacionais a um desequilíbrio fiscal insustentável.

Segundo, ainda, a nota do Comsefaz, as alterações propostas pelo relator ameaçam o financiamento dos serviços públicos.

“Postulamos a rejeição dos termos atuais do substitutivo para poder garantir à população brasileira dignidade e serviços públicos que condigam com a expressão das vontades democráticas que nos conduziram às atuais gestões das administrações públicas subnacionais.”

Com esse argumento, os secretários de Fazenda dos estados e do Distrito Federal, fazem apelos aos deputados federais para rejeitarem os termos atuais do substitutivo para poder garantir à população brasileira dignidade e serviços públicos que condigam com a expressão das vontades democráticas. A nota tem a assinatura da Secretária da Fazenda do Estado do Ceará, Fernanda Pacobahyba.

“A Contribuição Social sobre o Lucro Líquido é a variável federativa correta para adicionais ajustes que a relatoria por ventura considere necessários. Sua receita pertence somente à União, o ente que arrecada mais de dois terços das receitas tributárias do país”, destaca o documento.

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