O Diretor de Operações da Companhia de Gestão de Recursos Hídricos (Cogerh), Bruno Rebouças, disse, nesta sexta-feira, que, se comparado com o mesmo período de 2020, o quadro atual de reservas nos açudes e barragens do Ceará é melhor, mas o monitoramento desses reservatórios é feito diariamente para garantir o equilíbrio no volume de água destinado ao abastecimento humano, agrícola e industrial.
Ao ser questionado sobre o Castanhão, Bruno revela que a barragem tem menos de 10% do volume total de sua capacidade de acúmulo, que é de 6,7 bilhões de m3 e, que, nos últimos cinco meses, não houve recarga com as águas da Transposição do Rio São Francisco. Segundo ele, o açude recebeu, como teste do sistema de canais da transposição, apenas 65 milhões de m3 e que não haverá, como muitos imaginam, liberação de água do São Francisco para encher o Castanhão. Ele disse, ainda, que esse é um tema que gera muitas ‘fake news’.
“Na verdade, o Ministério (Desenvolvimento Regional) ainda está em fase de testes. Recebemos água apenas de março a junho deste ano, com uma vazão de 10m³ por segundo, o que totalizou um volume de 65 milhões. Mas, desde junho, não se tem água do São Francisco’’, disse o Diretor de Operações da Cogerh ao revelar, com base em informações do Ministério do Desenvolvimento Regional, que, a partir de fevereiro de 2022, volte a ser liberada água da Transposição do São Francisco para o Ceará. ‘’Essa ideia que muitas pessoas tem, de que as águas vieram pra encher o Castanhão, não é verdade”, observa Bruno Rebouças.
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