De acordo com o juiz, a medida tem como objetivo impedir a ocorrência de ameaças aos direitos políticos do ex-parlamentar. Para ele, excluir Cunha do processo eleitoral “retiraria do eleitor a possibilidade de lhe avaliar a atuação política”.
Com a mudança, Cunha poderá se candidatar para as eleições deste ano, já tendo anunciado que pretende concorrer ao cargo de deputado federal pelo estado de São Paulo. Anteriormente à aprovação, os direitos eleitorais do ex-deputado estavam suspensos até 2027.
Apesar disso, a decisão ainda pode ser revertida, uma vez que o TRF-1 precisará avaliar alegações da defesa do político, a qual afirmou que o processo que levou à cassação de seu último mandato como deputado havia sido vicioso.
O processo de suspensão do direito de concorrer a um mandato foi aberto baseado em acusações de quebra de decoro parlamentar, uma vez que Cunha haveria ocultado “qualquer tipo de conta” que possuía no exterior.
B.M.P.
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