Moraes afirma que a realização da auditoria, com relatório entregue ao presidente Jair Bolsonaro, "parece demonstrar intenção de satisfazer a vontade eleitoral manifestada pelo Chefe do Executivo", o que pode vir a caracterizar "desvio de finalidade e abuso de poder".
Na decisão, que atende a pedido do Rede Sustentabilidade, o ministro pede cópia dos documentos existentes sobre a auditoria, com a correspondente fonte do recurso empregado, e a intimação de Bolsonaro para apresentar sua defesa em até cinco dias.
A representação no TSE foi ajuizada pelo Rede depois que Bolsonaro, que está no segundo turno das eleições e em desvantagem nas pesquisas de intenção de voto, fez uma "live" sugerindo ter uma fiscalização "paralela" do processo eleitoral de 2022.
O partido afirma que "a pretensão de envolvimento desvirtuado das Forças Armadas no pleito vem sendo instrumentalizada concretamente" pelo atual governo, com o objetivo de desacreditar o sistema eleitoral e fragilizar a democracia.
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