A leitura e a escrita permitem às crianças desenvolverem importantes habilidades, que impactam ao longo da vida escolar e profissional. Por isso, as cinco escolas militares do Governo do Ceará – 1º Colégio da Polícia Militar General Edgard Facó, 2º Colégio da Polícia Militar Coronel Hervano Macedo Júnior, 3º Colégio da Polícia Militar Tenente Mário Lima, 4º Colégio da Polícia Militar Ministro Jarbas Passarinho e o Colégio Militar do Corpo de Bombeiros Escritora Rachel de Queiroz – estão atentas para essa fase cognitiva de seus alunos, devido reconhecerem que é nesse período que eles estão mais aptos a adquirirem conhecimentos e novas habilidades.
Na segunda-feira (14), foi celebrado o Dia Nacional da Alfabetização, data que busca refletir sobre a importância desse aprendizado para a formação dos pequenos. A data, instituída em 1966, foi uma homenagem à criação do Ministério da Educação e Cultura (MEC), conforme o Decreto 19.402. O Dia Nacional da Alfabetização tem como objetivo a consciência sobre a importância do ensino e aprendizagem de crianças que estão em processo de alfabetização e visa também a discussão de um grave problema nacional: o analfabetismo.
De olho no futuro
O educador, pedagogo e filósofo Paulo Freire partiu em 1997. Porém, o patrono da educação deixou um legado para o país e está entre os brasileiros de maior peso quando se fala em educação e metodologia de aprendizagem. Sua pedagogia e prática educacional lhe rendeu prêmios e referências no meio acadêmico mundial. Ao ser indagado sobre a transformação por meio da educação, disse: “Educação não transforma o mundo. Educação muda as pessoas. Pessoas transformam o mundo”. Ele acreditava que essa transformação tem início na alfabetização, quando as crianças despertam para a leitura e a escrita.
O 1º ano do Ensino Fundamental é uma etapa que possibilita a compreensão da escrita e também da matemática, fazendo com que os alunos se desenvolvam em múltiplas formas de comunicação, facilitando a sua expressão, criação e compreensão do ambiente social, desenvolvendo diferentes formas de comunicação, com o auxílio da metodologia lúdica – forma de desenvolver a criatividade e proporcionar novos conhecimentos por meio de jogos, brincadeiras, músicas e danças.
Ao contrário do que muitos pensam, o 1º ano do Fundamental I não é a mesma 1ª série – que tinha como objetivo alfabetizar crianças de sete ou oito anos de idade. Na nova configuração do Ensino Fundamental, o aluno adquire a capacidade para distinguir o desenho da escrita, elaborar possibilidades sobre quantidade e distribuição das letras e o incentivo à leitura, como explica a professora Nayara Souza, de produção textual e artes do 1º ano do Fundamental I do Colégio Militar do Corpo de Bombeiros Escritora Rachel de Queiroz.
Projeto de Leitura, em que enviamos para os alunos estudarem em casa no fim de semana e tragam um resumo na segunda-feira de como foi aquele capítulo. Com isso, conseguimos perceber que as crianças desenvolvem mais a leitura. Como eles passam por uma seleção para entrar na escola e já são desafiados, os métodos são desafiadores com projetos que eles se divertem e participam em grupo”, explica a professora.
A educadora está há pouco mais de um ano na escola. O Colégio Militar do Corpo de Bombeiros conta com duas turmas com 25 alunos cada uma, no horário das 7 horas às 11h20. Eles disponibilizam para as turmas do 1º ano do Fundamental I disciplinas curriculares de português, matemática, ciências, geografia e artes, além de educação física.
Primeiro desafio
Maria Clara Fêlix, de oito anos, acorda antes das seis da manhã para se preparar para ir à escola. A aluna conta que o primeiro desafio da sua vida foi passar na seleção do Colégio Militar do Corpo de Bombeiros Escritora Rachel de Queiroz, com mais de 40 concorrentes para uma vaga.
Fonte Governo do Estado
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