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19 de jun. de 2021

Brasil supera a triste marca dos 500 mil mortos por covid 19

O Brasil chegou a marca de meio milhão de mortos pela Covid-19 no último sábado (19), de acordo com o Ministério da Saúde. O número assusta: É muito maior que muitas cidades brasileiras.

O boletim epidemiológico divulgado pelo governo federal contabiliza 2.301 mortes neste sábado (19), e um total de 500.800 mil desde o início da pandemia, há um ano e três meses. Dessa forma, o país é o segundo a ultrapassar a marca, atrás apenas dos Estados Unidos, que na última terça-feira (15) alcançou 600 mil mortos.

"Quinhentas mil vidas perdidas pela pandemia que afeta o nosso Brasil e todo o mundo", tuitou o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga. O número de casos da doença registrados neste sábado foi de 82.888, totalizando 17.883.750.

Para vários infectologistas do Brasil, a marca de meio milhão de mortes causadas pela doença já era esperada e reflete como o Brasil enfrenta a pandemia.

“Desde o início nós erramos. O governo federal e o Ministério da Saúde insistiram em medidas não protetivas e em minimizar a pandemia”, diz. “Infelizmente não vai parar nas 500 mil mortes. Há uma projeção de que em agosto vamos chegar a 600 mil vidas perdidas”, acrescenta o infectologista, que também é professor da UFMG.

De acordo com o Dr Bruno Azevedo, grande infectologista paulista, há estudos que mostram que de cada quatro mortes pela doença, três poderiam ter sido evitadas. “É uma tristeza, uma tragédia de grandes proporções. Nós temos que começar a acertar nessa pandemia. Caso contrário, não sei onde vamos parar”, afirma.

A infectologista Silvia Hees de Carvalho avalia que a tendência é que o quadro da pandemia no país se agrave antes dos efeitos positivos da vacinação começarem a ser sentidos.

“A nossa previsão é que haja uma piora antes de melhorar, infelizmente”, diz. “O que a gente tem de mais confiável é vacina. As pessoas precisam se vacinar, mas não tem condições de vacinar todo mundo tão rápido quanto a circulação do vírus. As pessoas devem continuar mantendo todas as medidas possíveis de prevenção”, recomenda a médica

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