O jogador da Seleção brasileira Richarlison e o filho do presidente Jair Bolsonaro (PL), senador Flávio Bolsonaro (PL-SP), travam na Justiça uma disputa envolvendo uma mansão luxuosa avaliada em R$ 10 milhões.
Richarlison é dono do imóvel, que tem cachoeira particular e está localizado em Ilha Comprida, no Rio de Janeiro, e entrou na Justiça após um amigo do filho do presidente usar documentos do antigo dono da mansão para reivindicar a posse do local.
De acordo com informações do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, a última movimentação do caso, no dia 6 de outubro, informa que ele estava em fase de arquivamento em definitivo.
Briga judicial
O embate começou em 2020, quando o atacante brasileiro resolveu comprar o imóvel. No mesmo ano, Flávio acabou se interessando pelo local. Ao saber que o imóvel já havia sido comprado por Richarlison, o filho do presidente tentou reverter a venda.
Cinco meses depois, o senador voltou ao local, que já era de Richarlison, e sem avisar ancorou sua lancha na frente do imóvel e pediu ao antigo dono para mostrar a mansão ao colega de um amigo interessado.
Depois do ocorrido, a esposa do empresário de Richarlison, que morava no local, foi surpreendida com policiais e um oficial de Justiça na porta para uma reintegração de posse.
A ordem judicial atendia a um pedido da M Locadora, que havia comprado a posse do imóvel do marido de Clara Nunes (1942-1983) em 1986, mas, segundo a publicação, revendido em 2002. Após 20 anos, representantes dos espólios do antigos donos, já mortos, reivindicavam o espaço. O advogado da M Locadora era sócio de Willer Tomaz, o amigo que Flávio levou para saber mais detalhes do imóvel e a quem foi negada a compra.
Fonte: Guilherme Amado
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