O empresário bolsonarista George Washington de Oliveira Sousa disse, em depoimento à polícia neste domingo 25, que planejava ‘impor estado de sítio’ no País com a explosão de um caminhão de combustível próximo ao aeroporto de Brasília. A tentativa foi frustrada após falha técnica do detonador do explosivo e ação policial para desarmar a bomba.
O depoimento, obtido e revelado pelo jornal Folha de S. Paulo, mostra ainda que plano foi traçado com o auxílio de outros manifestantes golpistas acampados em frente ao quartel do Exército em Brasília. A intenção do grupo, diz o homem, era ainda explodir parte das instalações elétricas na capital federal.
“Uma mulher desconhecida sugeriu aos manifestantes do QG que fosse instalada uma bomba na subestação de energia em Taguatinga para provocar a falta de eletricidade e dar início ao caos que levaria à decretação do estado de sítio”, contou Sousa no depoimento.
Ele foi preso após o motorista do caminhão identificar o explosivo no veículo. Segundo a polícia, o artefato só não explodiu por uma falha técnica na operação do detonador pelo bolsonarista. Sousa é empresário, morador do Pará e está capital federal ecoando pedidos de golpe para que Lula não assuma o poder.
Ainda de acordo com a polícia, o homem possuía registro como Colecionador, Atirador Desportivo e Caçador (CAC), mas o documento estava em situação irregular. O suspeito deve ser indiciado por porte e posse ilegais de armas e munições e por crime contra o estado democrático de direito. Ele tinha em sua posse um verdadeiro arsenal de armas e explosivos .
Após a nova tentativa de causar violência em Brasília, o futuro ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, classificou o episódio como sendo efeito do "extremismo" apoiado por Bolsonaro. Ele também disse que os acampamentos golpistas se tornaram ‘incubadoras de terroristas’.
Fonte: Carta Capital
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