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16 de mai. de 2023

Petrobrás anuncia redução de preços de combustíveis. Confira


A partir da próxima quarta-feira (17), a Petrobras reduzirá em R$ 0,44 por litro o seu preço médio de venda de diesel A para as distribuidoras, que passará de R$ 3,46 para R$ 3,02 por litro, ou uma queda de 12,8%.

Considerando a mistura obrigatória de 88% de diesel A e 12% de biodiesel para a composição do diesel S10 comercializado nos postos, por exemplo, a parcela da Petrobras no preço ao consumidor será, em média, R$ 2,69 a cada litro vendido na bomba. Mantidas as parcelas referentes aos demais agentes conforme a pesquisa de preços da ANP para o período de 7 a 13/05, o preço médio ao consumidor final poderia atingir o valor de R$ 5,18 por litro de diesel S10.

Já o preço do gás de cozinha cairá 21,3%, ou R$ 8,97 por botijão de 13 quilos.

“O botijão de gás, que é a melhor notícia, baixamos de R$ 100, pela primeira vez desde outubro de 2021. Nós teremos um botijão de gás com preço médio esperado no mercado de R$ 99,87”, disse o presidente Jean Paul Prates, citando a expectativa de valor ao consumidor, após a redução.

Apesar das reduções, o repasse de ajustes da Petrobras aos consumidores finais não é imediato e depende de uma série de questões, como margem de distribuição e revenda, impostos e mistura de biocombustíveis.

A companhia já havia sinalizado na semana passada que haveria corte de preços.

Em comunicado, a estatal destaca que a redução do preço tem como objetivos principais a manutenção da competitividade dos preços da companhia frente às principais alternativas de suprimento dos seus clientes e a participação de mercado necessária para a otimização dos ativos de refino em equilíbrio com os mercados nacional e internacional.

“Ciente da importância de seus produtos para a sociedade brasileira, a companhia destaca que na formação de seus preços busca evitar o repasse da volatilidade conjuntural do mercado internacional e da taxa de câmbio, ao passo que preserva um ambiente competitivo salutar nos termos da legislação vigente”, avalia.

Na nova política de preços da companhia, segundo a estatal, a formação deles mira a busca por clientes e o custo de oportunidade de venda dos produtos. A Petrobras apontou que não deixará de acompanhar as cotações internacionais do petróleo e seus derivados e diz que os reajustes continuarão sem periodicidade definida, “evitando o repasse para os preços internos da volatilidade conjuntural das cotações internacionais e da taxa de câmbio”.


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