Alexandre foi diagnosticado com autismo aos 13 anos. Hiperfoco é um dos elementos do espectro, quando uma pessoa tem uma forma intensa de concentração em determinado assunto ou tarefa.
"O hiperfoco dele é o estudo, ele é apaixonado por estudar", conta a sua mãe, a advogada Paula Almeida. "Ele sabe o momento de parar, respeita a hora de sono, de descanso, e sabe ser ponderado com as coisas", complementa.
Esse foi a segunda vez em que o adolescente participou do Enem. Ele queria saber como se sairia, afirma sua mãe. Sua nota geral foi 757,2.
Alexandre acumula dezenas de medalhas em olimpíadas de conhecimento em diferentes áreas. Ano passado levou ouro na Olimpíada Ibero-americana de Física, na Costa Rica, e na de Biologia também, na Espanha. Ele é aluno do 3º ano do ensino médio do Colégio Objetivo, em São Paulo.
O adolescente também encarou a Fuvest e a prova para a Unicamp e foi convocado para a segunda fase em ambos os casos. Ele pretende cursar medicina e se tornar cirurgião.
Qual o segredo da nota máxima? Alexandre atribui ao estudo. "Estudar e compreender as fórmulas" ele diz. "Eu gosto de matemática porque é a forma como eu penso, um pouco mais objetiva. Com matemática, compreendendo o que a equação é, acaba se tornando fácil. E eu gosto disso.
"Respirar fundo e tentar fazer o máximo possível das questões." É o que o adolescente recomenda para quem realiza as provas.
Em outubro de 2023, Alexandre foi destaque em reportagem publicada pela Folha de S.Paulo. Na ocasião, o jovem possuía 76 medalhas de olimpíadas estudantis, incluindo ouro em competições nacionais e internacionais. Ele está matriculado no Colégio Objetivo, que oferece um programa para superdotados, atualmente cursando o 2º ano do ensino médio.
Segundo reportagens, além do Enem, Alexandre participou da Fuvest e da prova para a Unicamp, sendo convocado para a segunda fase em ambas. Ele almeja cursar Medicina e se tornar cirurgião, e atribui sua pontuação ao estudo e à compreensão das fórmulas, destacando sua afinidade com a matemática por sua objetividade.
Blog do Marcos Pinto
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